Brasileiro dono de carro mais cardo do mundo preserva identidade para evitar ser reconhecido
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Da Redação
Chegou ao Brasil, no início de fevereiro, o primeiro Pagani Utopia, o superesportivo italiano de 864 cv, considerado o carro mais caro do mundo.
Foram 99 unidades vendidas antes mesmo do lançamento. Entretanto, uma exceção foi feita a um brasileiro, que recebeu o exemplar raro até para os padrões do altíssimo luxo, avaliado em cerca de R$ 60 milhões.
De acordo com o UOL, muitos sabem quem é esse comprador sortudo, mas praticamente ninguém conhece sua identidade.
O dono do esportivo de apresenta apenas como Júnior, um colecionador que é aclamado por trazer os veículos mais exclusivos do mundo ao Brasil.
Nas redes sociais, ele exibe sua coleção e momentos de vida, mas não revela seu nome verdadeiro e sempre usa um capacete nas fotos.
Em entrevistas, Júnior deixa claro que, desde sempre, viveu e trabalhou para comprar carros exclusivos. Mas não por ostentação, e sim por paixão às máquinas
Ainda de acordo com o UOL, uma fonte ligada à Rolls-Royce explica que, em certas marcas, não basta ter dinheiro para adquirir o veículo. É preciso ter bom relacionamento e é o que explica o fato de Júnior conseguir comprar um esportivo que não estava à venda.
Já são quase 20 anos adquirindo carros de luxo cada vez mais caros e fazendo questão de exibi-los de maneira impessoal, a fim de saciar a curiosidade dos entusiastas.
O primeiro desses foi um Porsche Boxster S 2008. “Já tive que vender todos os meus carros para injetar dinheiro na empresa. Comprei Chevrolet Chevette e recomecei: depois comprei um Ford Ka, depois um Ford EcoSport e fui remando”, contou Júnior.
Em 2024, Júnior também chocou ao trazer o único Bugatti Chiron do território nacional, com preço estimado em R$ 50 milhões. Em outros tempos, também trouxe outras unidades de Ferrari, Lamborghini e, principalmente, Porsche. Alguns revendidos, outros mantidos em acervo.
Sua coleção total é desconhecida, mas estima-se que os automóveis valham cerca de meio bilhão de reais. Supõe-se que Júnior seja um empresário de Santo André, mas pode ser que, atualmente, não tenha investimento mais lucrativo que seus carros. Isso porque modelos tão raros tendem a encarecer com o passar dos anos.
“Não tem explicação. Nasci desse jeito”, completa Júnior, indicando que a paixão por colecionar os automóveis mais avançados já produzidos seguirá enquanto houver condições.
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