sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Operação Rede Oculta desarticula parte de facção criminosa no sudoeste da Bahia

Foto: Divulgação

Da Redação

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (8) desarticulou parte de uma organização criminosa com atuação nos municípios de Barra do Choça e Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. Batizada de Operação Rede Oculta, a ação cumpriu 13 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, totalizando 30 ordens judiciais.

Coordenada pela 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), sediada em Vitória da Conquista, a investigação revelou que o grupo atua de forma estruturada no tráfico de drogas e está envolvido em homicídios registrados na região.

Ao todo, cinco pessoas foram presas durante a operação. Entre os detidos está um professor da rede municipal de Barra do Choça, identificado como integrante da facção. Outros três homens foram presos no mesmo município. Em Vitória da Conquista, duas mulheres foram capturadas nos bairros de Candeias e Patagônia.

“Dentre os presos, tivemos um professor da rede municipal da cidade, também envolvido com essa organização, e em Conquista uma mulher foi presa no bairro Candeias, que é um bairro nobre”, explicou o delegado Roberto Júnior, diretor do Departamento de Polícia do Interior (Dirpin) da região Sudeste-Sul. Segundo ele, as buscas seguem para localizar outros investigados.

Além das prisões em liberdade, oito mandados foram cumpridos dentro do sistema penitenciário. Quatro no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, três no Conjunto Penal de Jequié e um em uma unidade prisional do Espírito Santo.

Durante as diligências, a polícia apreendeu celulares e anotações que podem ajudar a aprofundar o mapeamento da organização. O material será analisado no inquérito que segue em andamento.

A operação mobilizou 100 policiais civis, organizados em 20 equipes que atuaram simultaneamente nos dois municípios.

O nome “Rede Oculta” faz referência ao modo de operação da facção, que, segundo os investigadores, mantinha uma estrutura de comunicação subterrânea entre integrantes presos e membros em liberdade, permitindo a continuidade do tráfico e a execução de crimes na região.

08 de agosto de 2025, 13:24

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