Polícia conclui investigação e diz que delator do PCC foi morto por vingança

Da redação
A Polícia Civil de São Paulo finalizou a investigação sobre o assassinato de Vinicius Gritzbach, ex-integrante e delator do PCC, morto a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, o maior da América Latina, em plena luz do dia. O inquérito aponta que o crime foi motivado por vingança e resultou no indiciamento de seis pessoas por homicídio com cinco agravantes.
Entre os suspeitos, três policiais militares já estão presos, enquanto outros três homens seguem foragidos, incluindo os dois apontados como mandantes do crime. A polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva de todos os envolvidos.
O relatório final da investigação, com 486 páginas, reúne provas coletadas ao longo de quatro meses. De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o assassinato foi ordenado por Emílio Carlos Gongorra, conhecido como “Cigarreira”, como represália à morte do traficante Anselmo Santa Fausta, emboscado em 2021.
Os seis indiciados:
Emílio Carlos Gongorra, o “Cigarreira” – Apontado como traficante e mandante do crime (foragido);
Diego Amaral, o “Didi” – Apontado como mandante do crime (foragido);
Kauê Amaral – Apontado como olheiro do aeroporto (foragido);
Denis Antônio Martins (Cabo da PM) – Apontado como executor (preso em 16/1);
Ruan Silva Rodrigues (Soldado da PM) – Apontado como executor (preso em 21/1);
Fernando Genauro (Tenente da PM) – Motorista do carro que levou os atiradores ao aeroporto (preso em 18/1).
As investigações indicam que o crime foi meticulosamente planejado e envolveu o uso de informações privilegiadas sobre os deslocamentos da vítima. Agora, a Justiça avaliará os pedidos de prisão e os desdobramentos do caso. Com informações do G1.