Sem novos cortes, governo pode enfrentar ‘paralisia’ fiscal em 2027, alerta estudo do Senado
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Da redação
A falta de novas medidas para reduzir gastos públicos pode levar o próximo governo, que tomará posse em 2027, a enfrentar dificuldades já no primeiro ano do mandato, independentemente de quem esteja na Presidência.
Essa é a conclusão de um estudo do Núcleo de Economia e Assuntos Fiscais da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) do Senado Federal, elaborado pelos analistas Dayson Pereira de Almeida e Paulo Bijos – este último, ex-secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento.
“A situação discricionária [de gastos não obrigatórios] do orçamento federal já pode ser avaliada como crítica, especialmente a partir de 2027, com tendência de agravamento acelerado ao longo do horizonte projetado”, aponta o estudo.
Apesar do alerta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, se depender dele, não haverá um novo pacote fiscal. “Não tem outra medida fiscal. Se, durante o ano, a necessidade de fazer [outra] se apresentar, vamos reunir. Se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, disse em janeiro.
O aumento contínuo dos gastos públicos pode comprometer despesas dos ministérios e impactar a gestão orçamentária nos próximos anos. Com informações do G1.