terça-feira, 8 de outubro de 2024

Empresário ligado ao PT é preso em Brasília durante operação da PF

O empresário Benedito Rodrigues Oliveira Neto foi preso preventivamente em Brasília na manhã desta sexta (15) pela Operação Acrônimo, da Polícia Federal. Bené, como é conhecido, é dono de uma gráfica que prestou serviços ao PT durante a campanha eleitoral de 2014. A ação da PF investiga supostas irregularidades cometidas durante a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. O motivo da prisão está sob sigilo.

O advogado de Bené, José Luís Oliveira Lima, afirmou que a prisão preventiva é “uma medida de exceção” que “jamais poderia ser aplicada no caso do empresário, que sempre esteve à disposição da Justiça”. Por isso, segundo o advogado, no início da semana que vem será impetrado um habeas corpus a favor de Bené.

Bené está detido na carceragem da Superintendência da PF em Brasília. Como a prisão é preventiva (quando a Justiça entende que ele pode atrapalhar as investigações se estiver livre), não há prazo para que ele seja libertado.

Ivestigações – As investigações apontam que Bené teria recebido propina para atuar em favor da montadora Caoa junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, na época em que Pimentel comandava a pasta. A decisão diz que o relatório da PF indica que o pagamento de propina ocorreu em troca de benefícios fiscais.

Mensagens telefônicas que foram interceptadas pela PF apontam que Bené atuava como lobista da Caoa e que prestou um serviço de consultoria em favor da empresa. Pimentel nega envolvimento com qualquer atividade ilícita.

15 de abril de 2016, 16:30

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