Novo diretor da PF tem perfil discreto e já investigou o MDB
Cláudia Nogueira
Após a queda de Fernando Segóvia, entra em cena o novo comandante da Polícia Federal: Rogério Galloro. O novo diretor-geral tem um perfil bastante investigador e é conhecido por seus colegas como um profissional cauteloso e discreto. Ele já investigou diversos políticos e partidos da Operação Lava Jato, inclusive o MDB, partido de Michel Temer.
Diferente de Segóvia, Galloro deve se manter mais longe dos holofotes para dar mais tranquilidade aos delegados encarregados das investigações. Com um perfil técnico, ele ocupava o cargo de secretário nacional de Justiça, órgão do Ministério da Justiça, mas seu já vinha sendo cotado para a direção da PF.
O novo diretor tem um currículo importante, principalmente neste momento em que muito se fala da crise de segurança pública no Brasil. Ele foi chefe do grupo de inteligência policial e fiscalização de drogas do Estado de São Paulo.
No meio policial, ele é visto como “extremamente preparado” e “nome natural para o cargo”. Fernando Segóvia ocupou o cargo de diretor-geral da PF por 111 dias.








