CEF desiste de ampliar jornada de trabalho de seus funcionários para 8 horas diárias
Redação
O comunicado interno da Caixa Econômica Federal, divulgado na quarta-feira (13), de que estudava ampliar para oito horas diárias a carga horária de seus funcionários causou alvoroço na instituição. Diante da insatisfação dos colabores, a CEF voltou atrás.
A direção do banco, liderada por Pedro Guimarães, foi informada de que a medida provocaria uma chuva de ações na Justiça, já que os empregados são concursados e, nos editais das seleções, estava especificada a jornada de trabalho. Seria confusão demais para o banco. Oficialmente, a Caixa atribui o recuo a uma negociação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Integrantes da Caixa ressaltam que o recuo na implantação da jornada maior é provisório. Afirmam ainda que a mudança de postura é um forte sinal de como o comando do banco tem agido de forma precipitada, preocupado apenas em mostrar serviços para o o Palácio do Planalto. A decisão da ampliação da jornada veio três dias depois da edição da Medida Provisória 905, que amplia a reforma trabalhista e corta uma série de direitos dos trabalhadores.