Jornalista e escritor baiano, Jorge Ramos morre aos 68 anos em Salvador
Da Redação
Faleceu na tarde desta quinta-feira (4), aos 68 anos, o jornalista baiano Jorge Luiz Ramos. Segundo a família, ele sofreu um infarto enquanto se exercitava pela manhã. Ele foi socorrido para um hospital, mas não resistiu. O corpo será cremado no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, em horário a ser definido.
Jorginho, como era conhecido, foi presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sinjorba) e em diversos jornais e emissoras de televisão da Bahia, como a TV Bahia e a TV Santa Cruz, em Itabuna. Ele também foi professor na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Faculdade 2 de Julho. Também atuou em diversas secretarias estaduais e foi subsecretário de comunicação de Salvador.
Jorge nasceu no dia 22 de abril de 1955 no município de Ipirá, no interior do estado. Ele passou a infância no distrito de Sambaíba, em Itapicuru e se mudou para a Cachoeira, no Recôncavo, ainda na adolescência. Na cidade, conheceu a sua esposa Ana Maria e em seguida se mudou para Salvador, onde fez carreira como professor e jornalista. Ele também deixa dois filhos.
“A história dele se confunde com a história da televisão baiana. Ele nasceu no ano que a TV chega na Bahia e acompanhou toda a evolução até os dias de hoje. Ele era um pai e um profissional exemplar, uma pessoa amorosa, equilibrada, adorado por todos que o conheciam. Um professor nato, que ajudou a formar várias gerações de jornalistas e ajudou a moldar o jornalismo baiano”, afirmou o filho de Jorginho, Diego Ramos.
Atualmente, Jorge era membro da mesa diretora da Associação Baiana de Imprensa (ABI) e atuava no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) como diretor da Biblioteca Ruy Barbosa. Ele também escreveu o livro “O Semeador de Orquestras – História de um Maestro Abolicionista” e organizou a Coleção Bicentenário do 2 de Julho, editada pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).