Antonio Brito e Elmar Nascimento mantêm candidaturas à presidência da Câmara e firmam pacto
Da Redação
Os dois baianos candidatos à presidência da Câmara Federal, os deputados Elmar Nascimento (União) e Antonio Brito (PSD), seguem na disputa mesmo após o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), sinalizar que vai anunciar o apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Além disso, uma reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (05) entre os presidentes nacionais do PSD, Gilberto Kassab, e do União Brasil, Antonio Rueda, além do próprio Elmar, teria resultado em um pacto entre as duas siglas.
A informação, divulgada por veículos de imprensa nacionais, foi confirmada reservadamente tanto por parlamentares da bancada baiana do PSD e do União Brasil ao Toda Bahia. Antonio Brito participou da reunião por telefone. O pacto é que o baiano que tiver reunido o maior número de apoiadores até o final deste ano será o postulante das duas legendas. A eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara acontece em fevereiro de 2025.
O movimento bate de frente com Arthur Lira, que era o maior fiador e padrinho político da candidatura de Elmar – ambos são amigos de longa data. A opção de Lira em abandonar o aliado ocorreu, segundo a imprensa do sul do país, em comum acordo com o Palácio do Planalto. Pelo acerto, o atual presidente da Câmara vai assumir um ministério em 2025, em troca de apoiar Hugo, nome de consenso.
O PT sempre teve resistências a Elmar, sobretudo a ala baiana da legenda. Tanto que o deputado não conseguiu ser ministro no início do governo Lula. Ou seja, os esforçou do parlamentar de se aproximar do PT e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, não teriam dado resultado.
Um deputado baiano do União Brasil afirmou ao site que Elmar ainda não rompeu com Lira, “mas está muito aborrecido”, assim como o partido. Já um dos integrantes da bancada do PSD disse que o pacto com o União Brasil é possível, mesmo a sigla sendo fiel aliada de Lula. “Essa aliança não nos coloca na oposição. Seguiremos na base. O próprio Lula disse que não se meteria no processo”, lembrou.
