quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Yoon Suk Yeol, presidente afastado da Coreia do Sul, é preso em operação marcada por tensão

Foto: Reprodução

Da redação

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi preso na manhã de quarta-feira (15), pelo horário local, em uma operação tensa que se estendeu por seis horas. No Brasil, a ação ocorreu na noite de terça-feira (14). A prisão enfrentou resistência de milhares de apoiadores que tentaram impedir a execução do mandado.

Contexto do caso
Yoon Suk Yeol é acusado de insurreição por ter decretado uma lei marcial em dezembro, restringindo direitos civis. A medida foi suspensa pelo Congresso poucas horas após sua implementação. O episódio levou o parlamento a aprovar a abertura de um processo de impeachment contra o presidente, que está afastado desde então. A Suprema Corte ainda analisa se ele será destituído definitivamente.

Tentativas frustradas e acordo para a prisão
A primeira tentativa de prender Yoon ocorreu em 3 de janeiro, mas agentes foram barrados por seguranças e guardas militares. Desta vez, os investigadores garantiram acesso após um acordo com os guardas presidenciais, que autorizaram a entrada.

Mesmo assim, cerca de 6.500 apoiadores formaram uma “corrente humana” ao redor da residência do presidente afastado, dificultando o avanço das autoridades. Gradualmente, os agentes conseguiram superar a barreira e entrar no imóvel.

Depoimento e reação de Yoon
Após a prisão, Yoon foi levado para prestar depoimento sobre o suposto plano de insurreição. Vários veículos foram vistos deixando a residência.

Em comunicado, o presidente afastado chamou a operação de “deplorável” e acusou os agentes de cometerem uma “série de atos ilegais”. Ele afirmou que concordou em colaborar para evitar “derramamento de sangue”. Com informações do G1.

14 de janeiro de 2025, 23:59

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