Médico do Samu de Salvador acumula ao menos oito denúncias de agressões e assédio
Da Redação
O número de mulheres que acusam o médico Luís Gonzalo Velarde Acosta, de 38 anos, de agressões e assédio subiu para oito. Atuando no Samu de Salvador desde 2018, ele está afastado por três meses após relatos de violência física, psicológica e patrimonial, especialmente em relações afetivas com profissionais da saúde.
As vítimas incluem médicas e enfermeiras, algumas protegidas por medidas judiciais. Relatos apontam episódios de agressões físicas graves, como asfixia, além de humilhações verbais e prejuízos financeiros. Uma médica detalhou empréstimos feitos ao suspeito que nunca foram pagos, enquanto outra descreveu comportamento controlador e abusivo.
Apesar das denúncias, a Procuradoria Geral do Município recomendou medidas que evitariam contato direto com as vítimas, mas permitiriam o retorno do médico ao trabalho, o que gerou temor entre as profissionais. Um manifesto pedindo providências foi enviado à Secretaria Municipal de Saúde, que ainda avalia a situação.
“Se ele voltar, meu medo será constante”, afirmou uma das denunciantes ao Bahia Meio Dia, relatando crises de ansiedade e insegurança.