segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Bahia tem 33 cursos de Medicina preliminarmente aprovados pelo MEC

Foto: Reprodução

Da Redação

Trinta e três candidaturas de cursos de Medicina na Bahia foram preliminarmente aprovadas na etapa de análise de admissibilidade e capacidade econômico-financeira realizada pelo Ministério da Educação. O estado é o segundo no número de propostas habilitadas, perdendo apenas para São Paulo, que teve 47 aprovações.

Trata-se de um resultado preliminar do Edital nº 1/2023, referente à fase mais recente do programa Mais Médicos – ou seja, ainda não é a lista final. Os nomes foram divulgados na última sexta-feira (31) e as instituições podem entrar com recurso contra o resultado a partir desta segunda-feira (3). A contestação pode ser feita até o dia 14 deste mês. Os recursos, por sua vez, serão julgados até o dia 14 de março.

Após o resultado final, os novos cursos de Medicina podem ficar alocados em pelo menos 12 regiões de saúde baianas. Nenhuma das novas graduações foi aprovada em Salvador.

O maior número de propostas foi na região de saúde de Teixeira de Freitas, com oito instituições habilitadas a abrir cursos. Entre elas, há cursos para cidades como Nova Viçosa, Mucuri e Medeiros Neto. Teixeira de Freitas, por sua vez, já tem um curso público de Medicina, vinculado à Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Uma das instituições habilitadas foi a Faculdade Católica de Medicina da Bahia, que deve ser instalada em Camaçari. A mantenedora é a Associação Universitária e Cultural da Bahia, instituição filantrópica responsável pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal). A universidade, que não tem fins lucrativos, é uma das mais tradicionais e antigas do estado, tendo sido fundada em 1961.

Em outubro de 2023, o MEC e o Ministério da Saúde anunciou o edital para 5,7 mil vagas em novos cursos de Medicina, a partir do que é exigido pela Lei do Mais Médicos. Na época, foram identificados 1.719 municípios em todo o país que se encaixavam nos critérios de demanda. Entre os requisitos para uma cidade receber o curso, havia a exigência de um hospital com pelo menos 80 leitos e ter uma média inferior a 2,5 médicos por mil habitantes.

O município também deveria ter capacidade para abrigar um curso de Medicina com pelo menos 60 vagas e não poderia estar incluído no plano de expansão de cursos de Medicina nas universidades federais.

03 de fevereiro de 2025, 12:46

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