Advogada executada em Ipiaú seria defensora de traficante ligado a facção criminosa
Da Redação
A advogada criminalista Maria das Graças Barbosa dos Santos, de 50 anos, executada após ter sua casa invadida na madrugada de segunda-feira (24), teria sido alvo de traficantes ligados a uma facção criminosa.
Segundo o jornal A Tarde, uma fonte policial afirmou que ela seria defensora de traficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital. A mesma fonte disse que, recentemente, a advogada viajou para Santa Catarina, para atender um cliente que havia sido preso, no dia 6 deste mês, em Barra Velha.
O preso foi alvo da Operação Alta Potência, deflagrada por policiais das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco/ Polícia Federal) Bahia e de Santa Catarina, em parceria com policiais civis da Delegacia Territorial de Ipiaú e policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado Central (Cipe Central).
Na ocasião, o policial revelou que o cliente em questão era um homem conhecido na região como Juca do PCC, apontado como sendo líder de uma facção criminosa que atua em Jequié, Barra do Rocha, Ibirataia, Dário Meira, Itagibá e Gandu. Ele seria também o responsável por ordenar várias mortes nestas regiões e por fornecer fuzis e pistolas e drogas para abastecer o tráfico nas cidades.
À época da prisão, através de nota postada no site do órgão, a Polícia Federal confirmou essa informação e disse que “os policiais tiveram sucesso em alcançar e prender liderança de uma dessas facções. O detido, que já possuía dois mandados de prisão em aberto, estava morando no interior do estado de Santa Catarina, de onde ordenava mortes e controlava o tráfico de drogas e armas na região de Jequié/BA”, diz um trecho do documento.
Ainda de acordo com o jornal A Tarde, o delegado Isaías Neto, titular da DT de Ipiaú não confirmou a informação de que a advogada estava sendo ameaça, nem se a execução tinha alguma ligação com a profissão que exercia. Apenas disse que nenhuma linha de investigação pode ser descartada.
