Coelba leva operação de remoção de cabos irregulares para cinco cidades baianas
A Operação Gatonet, iniciativa da Neoenergia Coelba para retirar cabos de telefonia e internet instalados de forma irregular em seus postes, chegará ao interior da Bahia pela primeira vez. Entre a próxima segunda (17) e sexta (21), equipes da concessionária atuarão nas cidades de Feira de Santana, Euclides da Cunha, Luís Eduardo Magalhães, Itaberaba e Ipiaú para identificar e remover fiações clandestinas.
As ações serão realizadas nas principais vias desses municípios, dando continuidade ao trabalho da distribuidora para combater ligações irregulares. Em 2024, já foram retiradas 450 toneladas de cabos irregulares em todo o estado.
As fiações clandestinas, conhecidas como “Gatonet”, pertencem a empresas que operam serviços de telefonia e internet sem contrato formal para uso dos postes da Neoenergia Coelba e sem apresentar projeto técnico adequado. Segundo estimativas, cerca de 90% das operadoras que atuam na Bahia estão nessa situação, contribuindo para o emaranhado de fios nos centros urbanos, além de representar risco de incêndios e acidentes.
A Neoenergia Coelba reforça que provedores irregulares terão seus cabos removidos e que as empresas que desejam evitar a retirada devem buscar regularização. Para isso, foi disponibilizado um canal de atendimento através do e-mail atendimentousomutuo.coelba@neoenergia.com, onde provedores podem esclarecer dúvidas e receber orientações.
“Nosso objetivo é garantir a segurança da população. Os provedores irregulares utilizam equipamentos que não seguem normas técnicas e comprometem a infraestrutura elétrica e de telecomunicação”, explica Rodrigo Almeida, gerente de Relacionamento da Neoenergia Coelba.
Regulamentação e responsabilidades
O compartilhamento dos postes entre a Neoenergia Coelba e empresas de telecomunicação é regulamentado por resoluções conjuntas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional do Petróleo (ANP). As empresas que fazem uso dessa infraestrutura precisam estar devidamente regularizadas, realizar manutenções periódicas e seguir as normas técnicas e comerciais exigidas.
