Corpo encontrado em carro durante blitz na Orla de Salvador era de homem apelidado de “Nanan Cabeça”
Da Redação
O caso do corpo encontrado dentro de um carro durante uma blitz da Transalvador, na madrugada desta quinta-feira (17), na Orla de Amaralina, ganhou novos contornos com a identificação das pessoas envolvidas. De acordo com o jornal A Tarde, o motorista do veículo é Odair dos Santos, enquanto o corpo localizado no banco do passageiro foi identificado informalmente pelo apelido de “Nanan Cabeça”.
Segundo o A Tarde, uma fonte da polícia informou que Odair prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e alegou que estava dentro do veículo consumindo drogas ao lado de Nanan, quando o colega teria passado mal. O motorista afirmou não ter percebido que o amigo havia morrido.
“Ele falou que estava fazendo uso de drogas ao lado de Nanan. Porém, o amigo teria passado mal e ele não percebeu que Nanan tinha morrido. No corpo, não existiam sinais de violência. Agora, só a perícia poderá dizer o que realmente aconteceu. Mas, em seu depoimento, Odair deu essas explicações”, afirmou a fonte policial à reportagem de A Tarde, sob condição de anonimato.
O caso será investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DT/Atlântico).
Abordagem durante blitz da Transalvador
A descoberta ocorreu durante a Operação Respeite a Vida, conduzida pela Transalvador. Agentes de trânsito abordaram uma Fiorino branca após o motorista tentar escapar da blitz, o que levantou suspeitas. Ao interceptarem o veículo, perceberam que havia um homem imóvel ao lado do condutor. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou o óbito ainda no local.
O comportamento de Odair durante a abordagem foi considerado contraditório. Em um primeiro momento, ele alegou que não conseguiu pedir socorro por falta de comunicação. No entanto, os agentes encontraram três celulares com ele.
Ainda segundo informações da Transalvador, o veículo pertence a uma empresa e não possui registros de roubo ou furto. O motorista também não apresentava sinais de embriaguez ou alterações comportamentais evidentes no momento da abordagem.
A causa da morte de “Nanan Cabeça” ainda será esclarecida por meio de laudo pericial.
