Traficante teria mandado executar comparsas que assassinaram médico baiano no RJ antes de ordenar morte da “Diaba Loira”
Da Redação
O traficante Edgar Alves de Andrade, de 54 anos, conhecido como “Doca” ou “Urso”, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), teria mandado executar os próprios aliados antes de ordenar a morte de Eweline, a “Diaba Loira”, ex-integrante da facção.
De acordo com as investigações, os comparsas foram responsabilizados pela morte do médico baiano Perseu Ribeiro Almeida, assassinado junto com outros dois colegas em um quiosque no Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro de 2023. Segundo a polícia, o grupo teria confundido Perseu com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, preso dias depois pela Polícia Federal.
Como punição, “Urso” determinou a execução dos envolvidos. Os corpos foram encontrados em um carro abandonado na Zona Oeste do Rio.
Histórico de crimes
O traficante também possui mandado de prisão no caso do desaparecimento dos três meninos de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo as investigações, ele teria ordenado a morte dos responsáveis pelo crime.
Em 2021, o criminoso tentou sequestrar um piloto de helicóptero da polícia para resgatar presos. Já em 2022, foi alvo de uma megaoperação na Vila Cruzeiro, que resultou na morte de mais de 20 pessoas.
O caso da “Diaba Loira”
Em relação a Eweline, conhecida como Diaba Loira, a motivação para a ordem de execução seria a sua migração do Comando Vermelho para o Terceiro Comando Puro (TCP), facção rival.








