Após série sobre Tremembé, Suzane von Richthofen retoma redes e reativa marca artesanal
Da redação
Suzane von Richthofen voltou a atualizar as redes sociais nesta segunda-feira (3), após a repercussão da série Tremembé, que aborda bastidores da penitenciária feminina onde ela cumpriu pena por 20 anos. A ex-detenta rompeu quase um ano de silêncio ao publicar novamente no perfil de sua marca de artesanato, Su Entrelinhas (@suentrelinhas), cujo último post havia sido feito em dezembro de 2024.
Hoje com 41 anos, Suzane mora em Angatuba (SP), é casada com o médico Felipe Zecchini Muniz e mãe de um menino de 1 ano e 10 meses, que leva o mesmo nome do pai. Desde que passou ao regime aberto, em janeiro de 2023, ela tenta manter uma rotina discreta, dedicada ao trabalho artesanal e à família.
A loja vende sandálias personalizadas, bolsas e acessórios, com preços entre R$ 150 e R$ 180. Os produtos são divulgados como feitos à mão e enviados em até 15 dias para todo o país, embalados com identificação da marca.
No entanto, a volta de Suzane às redes reacendeu questionamentos antigos sobre a autoria das peças. Reportagens do jornalista Ulisses Campbell, autor de “Suzane: Assassina e Manipuladora”, apontam que parte da produção teria sido assumida por Josiely Olberg, irmã de uma ex-detenta condenada por envolvimento em gravações de estupros, com quem Suzane teria criado laços durante o período em Tremembé.
A Su Entrelinhas chegou a atrair clientes e curiosos com vídeos que mostrariam Suzane costurando e preparando encomendas. Mas, entre 2023 e 2024, surgiram relatos de compradores alegando publicidade enganosa.
Uma gerente financeira de São Paulo disse ter se sentido “enganada” ao descobrir que o produto chegou de um escritório de advocacia ligado à defesa de Suzane, e não do ateliê. Já um enfermeiro relatou ter sido bloqueado após pedir explicações sobre a origem das peças, depois de ter falado com a ex-detenta por chamada de vídeo.
Apesar das polêmicas, o perfil da marca mantém mais de 55 mil seguidores e continua atraindo um público que, segundo Campbell, mistura curiosidade, interesse por true crime e até pedidos de autógrafos em embalagens.
