sábado, 8 de fevereiro de 2025

Casos de chikungunya crescem na Bahia enquanto registros de zika apresentam queda

Foto: Divulgação

Da Redação

Enquanto os casos de dengue dispararam na Bahia nos últimos anos, as autoridades de saúde também monitoram outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Entre 2023 e 2024, os registros de chikungunya no estado aumentaram 6,8%, enquanto os casos de zika caíram 33%, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Ano passado, foram contabilizados 16.631 casos prováveis de chikungunya na Bahia, ante 15.558 no ano anterior. O município de Ibirapuã, no sul do estado, lidera a incidência da doença, com 11.645 casos por 100 mil habitantes, mais que o dobro do índice registrado em Teixeira de Freitas (4.860). Santo Antônio de Jesus aparece em terceiro lugar, com 1.241 casos por 100 mil habitantes. No total, a Bahia registrou 10 mortes pela doença no último ano.

Os casos de zika, por outro lado, diminuíram significativamente. Em 2024, foram registrados 1.184 casos, contra 1.772 em 2023. Não houve mortes relacionadas à doença no estado. As cidades com maior incidência de zika foram São Desidério (423 casos por 100 mil habitantes), Seabra (320) e Macajuba (114).

Dengue

A dengue segue sendo a arbovirose mais preocupante na Bahia, com aumento de mais de 300% nos casos entre 2023 e 2024. As regiões sudoeste, centro-leste e centro-norte enfrentam os cenários mais críticos.

 

11 de janeiro de 2025, 08:20

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