Câmara de Salvador aprova relatório com indicações para a realização do Carnaval e pede agilidade na decisão
Da Redação
A Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos da Câmara Municipal de Salvador aprovou um relatório, em sessão realizada na terça-feira (9), com recomendações sobre como deve ocorrer o Carnaval da capital após a pandemia de Covid-19.
Além disso, o documento indica que uma decisão sobre a realização da festa deve ser tomada até a próxima segunda-feira (15). Do contrário, o Carnaval não poderá ser realizado.
No relatório, a indicação é que a folia ocorra de forma reduzida, sem, por exemplo, a realização do Fuzuê, Furdunço ou Pipoco. O Carnaval teria, no máximo, sete dias, e não 10, como ocorreu oficialmente até 2019.
Para entrar na folia, é preciso apresentar o comprovante de vacinação com as duas doses da vacina contra o novo coronavírus, que serão conferidos por meio de acessos e portões de controle, com a ajuda da Polícia Militar da Bahia. A entrada de turistas nos portos e aeroportos será controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A comissão é presidida pelo vereador Claudio Tinoco (DEM/União Brasil), que, em conversa recente com o Toda Bahia, antes da aprovação do relatório, havia sinalizado o limite para que os poderes públicos tomassem uma decisão sobre a realização do evento.
Além disso, entidades que representam o setor, como associações de blocos e camarotes, já haviam garantido que teriam condições de cobrar o passaporte de vacina na comercialização de seus ingressos.
Empresários e produtores estão preocupados com o tempo curto para a organização do Carnaval, já que as instituições privadas precisam se planejar financeiramente para viabilizar seus eventos.
