sexta-feira, 19 de abril de 2024

CPMI das Fake News: Coronel diz que foco será em grupos que tentam influenciar eleições

Foto: Divulgação

Da Redação

Presidente da CPMI das Fake News, o senador Ângelo Coronel (PSD) afirmou que o foco das ações do colegiado deve ser em grupos que tentarem influenciar as eleições de 2022.

Instalada em 2019, a comissão vai retomar as atividades em fevereiro e conta com 16 deputados e 16 senadores.

As atividades estão paralisadas desde o primeiro trimestre de 2020, em razão das restrições impostas pela pandemia da Covid.

A comissão teria, inicialmente, 180 dias para concluir os trabalhos. O prazo foi prorrogado, por igual medida, pelo Congresso em abril de 2020, quando a CPMI já estava paralisada e se aproximava do esgotamento da primeira contagem.

No início das atividades, o foco estava em duas linhas de investigações principais: na atuação orquestrada de perfis contra a honra e segurança de pessoas e instituições; e o uso de disparos de mensagem nas eleições de 2018.

Em entrevista ao portal g1, Coronel confirmou a necessidade de mudar o foco este ano, visão compartilhada pela deputada federal Lídice da Mata (PSB), relatora da Comissão.

Ainda, segundo Coronel, uma das ideias é a criar parcerias com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Polícia Federal para o compartilhamento de informações durante a campanha eleitoral, que deve iniciar em 15 de agosto.

“A CPMI pode ser uma ponte entre essas instituições e a sociedade. Será uma rede de compartilhamento. É possível e já fizemos isso antes. O ano eleitoral pede que a gente assegure eleições limpas, tranquilas e sem ataques difamatórios contra adversários. Nosso papel, dentro da comissão, vai ser garantir mais um espaço de fiscalização e controle”, disse Angelo Coronel.

18 de janeiro de 2022, 11:14

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