sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Eleita em Lauro de Freitas, Débora Régis diz que viveu ‘terrorismo político’ durante campanha

Foto: Divulgação

Da Redação

A vitória da candidata à prefeitura de Lauro de Freitas, Débora Régis (União Brasil), impôs não somente uma derrota a seu adversário Antônio Rosalvo (PT), mas também a atual prefeitura da cidade, Moema Gramacho (PT), que não conseguiu emplacar seu sucessor, ao concluir seu segundo mandato consecutivo.

Débora, que é vereadora,  disputou pela primeira vez uma eleição majoritária, e precisou enfrentar um processo de cassação de mandato e uma campanha marcada por violência antes de sair vitoriosa no dia 6 de outubro. Em entrevista ao Correio*, ela afirmou que foi vítima de “terrorismo político” e citou, inclusive, ameaças que chegavam por WhatsApp.

“Sofremos ameaças com mensagens de WhatsApp. Foi sinistro. Foi um terrorismo político muito grande, onde mexe muito com emocional da gente. A gente tem família e fiz uma campanha propositiva, sem ataques. Eu fiquei em vários momentos receosa. Mas eu sempre pedi a Deus para me proteger, me blindar. E graças a Deus, ele fez isso muito bem”, relatou.

A prefeita eleita disse ainda que teve dificuldades para acessar comunidades que estavam sob o comando de facções criminosas. “Em Portão, de fato, eu fiquei os 45 dias sem conseguir entrar. Mas graças a Deus, o povo de Portão deu uma resposta muito positiva. Foi um resultado muito bom. Eu fiz um plano de governo, propostas voltadas para Portão”, afirmou.

Débora Régis também falou sobre as fake news disseminadas durante a campanha. “Por exemplo, diziam que a gente ia vender Lauro de Freitas para Salvador. É uma coisa bizarra que as pessoas acabam até acreditando. Então, nós íamos para a ponta, fazer vídeo, mostrar que era fake news, mentira. Diziam que eu ia tirar o Bolsa Família”, disse.

Para o início de governo, Débora aponta que, o primeiro trabalho, será “arrumar a casa”. “nos 100 primeiros dias, nós vamos entregar os serviços básicos para a população. Colocando os postos de saúde para ter remédios, médicos. Dessa forma, nos 100 primeiros dias, nós vamos também fazer o recapeamento de várias ruas. Pela nossa proposta, nos 100 primeiros dias, vamos entregar 50% das ruas recapeadas. Então, vamos trabalhar para arrumar a casa”, concluiy.

 

13 de outubro de 2024, 09:45

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