terça-feira, 15 de julho de 2025

Juliana Marins sobreviveu por até três dias após queda em vulcão na Indonésia, indicam laudos

Foto: Reprodução

Da Redação

Juliana Marins pode ter sobrevivido por até três dias após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação consta em laudos das autoridades indonésias e foi confirmada à Polícia Civil do Rio de Janeiro, para onde o corpo foi levado e periciado novamente.

O acidente aconteceu na manhã do dia 21 de junho. Juliana foi vista ainda com vida por drones, sentada em uma fenda a cerca de 200 metros da trilha, movendo as mãos. Tentativas de resgate foram feitas, mas ela foi vista sucessivamente em pontos mais baixos ao longo dos dias seguintes. Um drone a localizou ainda em 23 de junho, já sem sinais de movimento, a 400 metros da base. O corpo foi encontrado à noite no dia 24, a 600 metros da trilha, e resgatado no dia 25 por voluntários.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Rio, com base nos dados da polícia indonésia, Juliana teria morrido entre 1h15 do dia 23 e 1h15 do dia 24 de junho — ou seja, dois a três dias após o acidente.

A perícia indica que a causa da morte foi hemorragia interna provocada por politraumatismo e lesões em órgãos internos, compatíveis com impacto de alta energia, como uma queda de grande altura. O laudo aponta que, após essa provável segunda queda mais grave, Juliana teria sobrevivido por no máximo 15 a 20 minutos.

O perito forense Bagus Alit, em coletiva na Indonésia, afirmou que o horário exato da morte não pôde ser determinado com precisão. No Brasil, os peritos também enfrentaram dificuldades devido ao estado avançado de decomposição do corpo.

A família da jovem busca agora respostas sobre as circunstâncias do acidente e eventuais falhas no resgate, uma vez que ela foi localizada viva, mas não conseguiu ser salva a tempo.

10 de julho de 2025, 13:30

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