segunda-feira, 6 de maio de 2024

Pelegrino espera ser nome de consenso para a vaga aberta no TCM

Foto: Agência Câmara

Da Redação

Deputado federal licenciado e atual secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, o advogado Nelson Pelegrino (PT) trabalha para ser o nome de consenso na Assembleia Legislativa da Bahia para substituir o conselheiro Paolo Marconi, que anunciou a aposentadoria no final da semana passada, no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Hoje, a direção do TCM confirmou oficialmente que a vaga aberta deve ser ocupada por alguém indicado pelo Legislativo baiano – os conselheiros do tribunal também podem ser escolhidos pelo próprio governador ou Ministério Público de Contas. Mas Pelegrino já estava se movimentando desde o final de semana, assim que Paolo Marconi confirmou a aposentadoria com dois anos de antecedência à idade limite, que é de 75 anos.

“Coloquei meu nome para apreciação dos deputados. Liguei para praticamente todos, falei com uns 60, e apresentei minha candidatura. Evidentemente que fiz isso depois de ter consultado as lideranças do nosso grupo político”, disse Pelegrino ao Toda Bahia.

A primeira liderança consultada foi o governador Rui Costa (PT). Mas Pellegrino disse que conversou também com o vice-governador João Leão (PP), que oficializou ontem (25) o apoio ao deputado federal licenciado, e com os senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD). Ele contou ainda que dialogou sobre o assunto com o PSB, o PCdoB, o PDT, o Avante e parte da oposição.

“Também conversei com o presidente da Assembleia, deputado Adolfo Menezes (PSD), a quem cabe anunciar a indicação. Senti que existe uma simpatia em relação ao meu nome com todos com quem falei. Não ouvi nenhuma resistência. Por isso, gostaria de ser o candidato de consenso da Assembleia”, declarou Pelegrino, que já obteve o apoio formal do PSD, do PT, do PDT e do oposicionista PSDB.

Pelegrino não quis confirmar se a ida para o TCM significa uma aposentadoria em definitivo da política eleitoral ou se ele pretende retornar, um dia, à vida partidária, como fez o senador Otto Alencar (PSD), que já foi do TCM. Mas o deputado licenciado ressaltou que, como conselheiro, não poderá mais ser militante.

“Enquanto estiver no tribunal, terei que agir de forma técnica, como magistrado. E podem ter certeza que farei isso. Vou me afastar da militância, e sair do partido. Claro, se essa for a vontade da Assembleia”, salientou Pelegrino, que foi um dos fundadores do PT na Bahia e é eleito deputado federal desde 1998, de forma consecutiva.

26 de agosto de 2021, 16:40

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