PF indiciou Wagner, Bruno Dauster e o empresário Carlos Alberto Daltro
Chefe da delegacia de combate à corrupção da PF, a delegada Luciana Matutino explicou que Wagner recebeu boa parte do valor desviado para pagar campanha. “Dos 82 milhões de doação, só R$ 3,5 milhões foram declarados, pelo que apontam as investigações até agora. De acordo com as investigações a licitação da Fonte Nova foi direcionada e decidida pela governadoria. A maioria das vezes a propina foi paga em espécie”, afirma a delegada.
Em valores atualizados, o desvio chega a R$ 450 milhões. Além de Wagner, a PF indiciou Bruno Dauster, atual secretário da Casa Civil da Bahia, e o empresário Carlos Daltro A PF pediu a prisão dos três, mas a Justiça negou. “Entendemos que deveria ter condução coercitiva hoje para que não pudessem combinar resposta. Mas por decisão do Supremo Tribunal Federal as conduções estão suspenas. Em razão disso pedimos a prisão preventiva que foi negada pela Justiça”, explica o superintendente regional da Polícia Federal na Bahia, o delegado Daniel Justo Madruga.
Uma das entregas do dinheiro, segundo a PF, foi na casa da mãe de Wagner no Rio de Janeiro. Durante a operação nesta segunda-feira a residência e o local de trabalho de Wagner foram alvo de busca. Os materiais serão analisados nos próximos 15 dias. (Correio*)








