sábado, 15 de novembro de 2025

PF indiciou Wagner, Bruno Dauster e o empresário Carlos Alberto Daltro

Chefe da delegacia de combate à corrupção da PF, a delegada Luciana Matutino explicou que Wagner recebeu boa parte do valor desviado para pagar campanha. “Dos 82 milhões de doação, só R$ 3,5 milhões foram declarados, pelo que apontam as investigações até agora. De acordo com as investigações a licitação da Fonte Nova foi direcionada e decidida pela governadoria. A maioria das vezes a propina foi paga em espécie”, afirma a delegada. 


Em valores atualizados, o desvio chega a R$ 450 milhões. Além de Wagner, a PF indiciou Bruno Dauster, atual secretário da Casa Civil da Bahia, e o empresário  Carlos Daltro A PF pediu a prisão dos três, mas a Justiça negou.  “Entendemos que deveria ter condução coercitiva hoje para que não pudessem combinar resposta.  Mas por decisão do Supremo Tribunal Federal as conduções estão suspenas. Em razão disso pedimos a prisão preventiva que foi negada pela Justiça”, explica o superintendente regional da Polícia Federal na Bahia, o delegado Daniel Justo Madruga. 

Uma das entregas do dinheiro, segundo a PF, foi na casa da mãe de Wagner no Rio de Janeiro. Durante a operação nesta segunda-feira a residência e o local de trabalho de Wagner foram alvo de busca. Os materiais serão analisados nos próximos 15 dias. (Correio*)

26 de fevereiro de 2018, 12:20

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