segunda-feira, 6 de maio de 2024

Socialite carioca que estava desaparecida foi interditada pela família, que disputa herança com marido

Foto: Reprodução

Da Redação

A socialite Regina Gonçalves, de 88 anos foi interditada após um laudo assinado por um perito judicial atestar que ela seria “suscetível à manipulação e à implementação de falsas memórias”.

Segundo o jornal O Globo, o documento foi anexado, no último dia 15, ao processo que tramita na Justiça do Rio de Janeiro. O juiz vai definir quem deverá ficar com sua herança: o marido José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, que seria seu ex-motorista, ou a família de Regina.

O laudo poderia auxiliar a defesa de Ribeiro, que comprovaria sua versão de que parentes estaria controlando a idosa.

Regina Gonçalves não teve filhos. Ela era casada com Nestor Gonçalves, que morreu em 1994. A socialite morava no icônico edifício Chopin, localizado ao lado do Copacabana Palace.

Em 2016, o irmão de Regina, Benedicto Lemos, propôs uma ação para interditar a socialite levantando dúvidas sobre sua sanidade e capacidade civil. A Justiça, no entanto, julgou improcedente.

No fim de 2023, Ribeiro alegou que a esposa passou a demonstrar sinais de demência. Um outro laudo, feito por psiquiatra particular, atestou que ela “desenvolveu rapidamente debilidade compatível com quadro demencial avançado”.

Em janeiro, o marido de Regina alegou que ela teve um surto e foi à casa do irmão, de onde não retornou. Outra ação foi movida por violência psicológica e doméstica sofrida por ela, além da ameaça.

24 de abril de 2024, 14:01

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