Vídeo: CNJ determina retorno de juíza acusada de suspeição na condução de processo ao cargo no TRT-BA
Da Redação
A juíza Andrea Schwarz de Senna Moreira, do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), vai retornar à sua função, após determinação, por unanimidade, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A magistrada foi afastada cautelarmente em abril de 2023, quando foi aberto processo administrativo disciplinar (PAD), por acusação de improbidade e suspeição na condução de um processo na Corte.
A reclamação foi formulada em nome de Nora Rabello, que havia perdido uma casa localizada em Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro, em ação trabalhista julgada pela magistrada. O PAD estava sob relatoria da conselheira Renata Gil. Apenas no dia 6 de fevereiro deste ano a juíza foi interrogada.
Nora Rabello foi condenada, em 2009, ao pagamento de diversas verbas trabalhistas, como horas extras e aviso prévio. Ela pagou a indenização, mas não quitou as custas processuais no valor de R$ 5,6 mil. Por conta disso, a juíza Andrea Schwarz levou à leilão a casa em Porto Seguro, que foi arrematada por R$ 600 mil.
A reclamante juntou provas que apontavam que o arrematante da casa e sua família apareciam em publicações de redes sociais ao lado da juíza. No entanto, durante o procedimento, ficou demonstrado que essas aparições não eram de exclusividade da magistrada, e sim eventos que congregavam muitas pessoas, conforme pontuou a relatora.
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