quinta-feira, 2 de maio de 2024

Rapidinhas: O papai carnavalesco, a rusga com ACM Neto, a bronca de Jerônimo e o retorno da comunista

Foto: Reprodução

Alberico Gomez e equipe

Folia da política

* Pré-candidato do MDB à Prefeitura de Salvador, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) disse que não viu sinal do ex-prefeito ACM Neto (União) na abertura oficial do Carnaval, na Praça Castro Alves. “Nem sabia que ele estava lá. Ele por acaso ficou em Salvador neste período ou viajou? Também não faço questão de encontrar”, disse emedebista à coluna. Neto, cuja recíproca é verdadeira, participou da solenidade, mas não subiu no palco principal, onde estavam também o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o chefe do Executivo municipal, Bruno Reis (União).

* Na terça de folia (13), Geraldo Júnior recebeu, no camarote oficial do governo do Estado montado no Campo Grande, a visita do presidente da Câmara Municipal, o vereador Carlos Muniz (PSDB). Embora não sejam mais aliados políticos, o tucano, que vai apoiar a reeleição de Bruno Reis, fez inúmeros elogios ao trabalho do vice-governador como coordenador-geral do Carnaval. Em comum, os dois compartilham, além da amizade, da mesma rusga com ACM Neto.

* Em meio ao trabalho de comandar a maior festa de rua do planeta, Bruno Reis também encontrou tempo para curtir o Carnaval e para ser pai durante a folia. Circulou por vários blocos e camarotes e, em alguns momentos, esteve ao lado lado da filha Maria Fernanda, que se mostrou uma foliã nata.

* Ao menos dois governadores circularam no Carnaval de Salvador este ano: o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do Piauí, Rafael Fonteles (PT). Enquanto Castro participou da abertura oficial da festa ao lado de Bruno Reis e do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Fonteles visitou o Campo Grande na segunda (12), sendo recebido por Geraldo Júnior, pelo presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, e pelo ex-deputado federal e atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Nelson Pelegiro, entre outras autoridades.

* A professora Aladilce Souza (PCdoB) confirmou à coluna que vai tentar retornar à Câmara Municipal de Salvador nas eleições deste ano. “Esse é o projeto e estamos construindo isso com base nos valores e nas propostas que acreditamos”, declarou a comunista, que marcou presença no camarote oficial do Legislativo, no Campo Grande, ao lado da deputada federal e companheira de partido Alice Portugal. Dentro da federação formada pelo PCdoB, PT e PV, é dado como certo que, em caso de vitória, Aladilce pode tirar a cadeira de um petista.

* Por falar em petista, o vereador Arnando Lessa garantiu à coluna que não vai trocar o PT pelo MDB. “Fico no PT sempre. Não vou ficar pulando de galho em galho. Sei que vai ser uma reeleição difícil e nunca foi fácil em nenhum partido. Vou trabalhar por uma reeleição consagradora e para ajudar a federação a crescer, e não diminuir de tamanho. Temos que pensar grande”.

* O vereador Joceval Rodrigues já admite abertamente a possibilidade de deixar o Cidadania, que forma uma federação com o PSDB. Ele tem dialogado com o PSB da deputada federal Lídice da Mata e do vereador Sílvio Humberto, atual líder da oposição, Sílvio, no entanto, afirmou que o assunto ainda não foi tratado de forma objetiva. Joceval foi convidado pelo vice-presidente estadual do PSB, Rodrigo Hita, que também será candidato a uma cadeira na Câmara Municipal.

Broncas e laços

* O governador Jerônimo Rodrigues (PT) deu uma bronca no prefeito de Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo (União), durante a solenidade de assinatura da ordem de serviço para a construção da nova rodoviária na cidade, na última segunda (12). Enquanto discursava, o petista reclamou que o gestor não estava prestando atenção, e sim conversando no palco. O prefeito teria se virado apenas para agradecer por ter recebido um copo de água.

* O deputado estadual Roberto Carlos mudou a fachada da sede do partido dele, o PV, em Juazeiro, onde é pré-candidato a prefeito. Tratou de colocar logo uma foto com slogan: “Trabalhando por toda a Bahia”. O detalhe é que a frase é muito parecida com a utilizada pelo deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT baiano, partido ao qual Roberto Carlos era filiado até 2022, mas teve que sair porque a sigla apoiou ACM Neto. Pelo visto, no entanto, ainda é difícil romper totalmente os laços.

14 de fevereiro de 2024, 17:44

Compartilhe: