A manobra desastrada para tirar Lula da cadeia enfraquece tese de candidatura
por Albérico Gomez
Esperteza
Rogério Favreto, um desembargador plantonista do TRF4, de Porto Alegre, com 20 anos de filiação ao PT, mandou soltar Lula. A notícia ganhou corpo por volta do meio dia desse domingo (8). No final da tarde, após intervenção do juiz Sérgio Moro, o presidente do TRF4, Thompson Flores, acolheu a decisão do relator do processo que condenou Lula a 9 anos e seis meses, Gebran Neto, e manteve o ex-presidente encarcerado em Curitiba.
Mais fraco
O episódio que teve em sua origem um habeas corpus “mandrake” impetrado por três deputados federais do PT, surpreendeu até a defesa do ex-presidente e revelou-se uma manobra desastrada que enfraquece Lula e sua tese de que será candidato. O plantonista Favreto fez parte do primeiro governo de Lula como assessor do então ministro da Justiça, Tarso Genro.
Os três patetas
Os petistas e boa parte da mídia brasileira tentam vender a tese de que Lula condenado em segunda instância pode sair da cadeia a qualquer momento e virar candidato. Cadeia nunca fez bem a ninguém. Mas serve para mostrar como funciona a cabeça dos petistas em sua maioria. No improviso, com a ajuda de um juiz petista que nem na selfie (foto) o próprio Lula levava fé nele, tentaram soltar o ex-presidente num plantão. Nome dos três aloprados: Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira. A manobra dos três patetas pelo menos expôs ao País a verdadeira situação de Lula nessa ressaca pôs eliminação do Brasil na Copa.