sexta-feira, 3 de maio de 2024

Artigo “As missões do IGHB” por Jamile Calheiros

Foto: Divulgação/Secom-PMS

Jamile Calheiros

No último dia 27 de outubro, tive a honra de tornar-me sócia efetiva do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, a mais antiga e importante instituição cultural da Bahia onde estarei ao lado de ilustres e notáveis da sociedade baiana.

O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) foi fundado em 13 de maio de 1894, ou seja, são 127 anos de funcionamento ininterrupto apesar de ter passado por períodos de crises e turbulências. É uma organização da sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, conforme Lei Federal nº 9.790 de 23 de março de 1999.

Suas funções primordiais são a promoção de estudos, do desenvolvimento e difusão dos conhecimentos de Geografia, de História e Ciências afins, além da defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico baiano e brasileiro.

O IGHB, também conhecido como a Casa da Bahia possui a maior coleção de jornais e o maior acervo cartográfico do Estado. Na Biblioteca Ruy Barbosa e Arquivo Histórico Theodoro Sampaio estão milhares de títulos e imagens à disposição do público. Além disso, edita livros e periódicos, dentre estes uma Revista e um boletim informativo, além de promover encontros e congressos relacionados com a Geografia e a História da Bahia.

Por fim, o IGHB é o guardião do Pavilhão 2 de julho, no Largo da Lapinha, onde estão os dois principais símbolos da maior festa cívica do país: o Caboclo e a Cabocla. Como se vê, é detentor das tradições históricas e culturais do nosso Estado.

Para o próximo biênio 2022-2024, a atual gestão liderada pelo Dr. Joaci Góes terá algumas missões como digitalizar todo o acervo documental conforme recomendações técnicas de arquivo, criar os prêmios Edivaldo Machado Boaventura, João Eurico Matta nas área de História e Geografia baianas e Professor Cid Teixeira, realizar o 8º Congresso de História da Bahia, realizar o 1º simpósio acadêmico de geografia, celebrar o bicentenário do 2 de julho que será comemorado ano que vem, criação do café literário, extensão para os 417 municípios baianos do programa Leitura Sem fronteiras, criação do museu da Libertação no Solar Boa Vista localizado em Brotas, antiga residência de Castro Alves, transformação da sede do Instituto em museu e por fim, incorporação e defesa do Semiárido como parte da luta permanente do IGHB.

Como se vê, o IGHB “renascerá” e voltará a ser cenário de eventos de destaques para a população local, nacional e internacional e eu terei a honra e a alegria de fazer parte. Como cidadã e advogada é motivo de orgulho poder contribuir com grandiosos projetos para as gerações futuras.

Jamile Calheiros
Cidadã baiana e advogada, sócia efetiva do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

08 de novembro de 2022, 13:58

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